O Brasil Precisa de Obstetrizes

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Filha de Ana Maria Braga relata como foi dar à luz em casa, sem uso de anestesiaDar à luz em casa, ao lado da família, e sem anestesia. Foi assim que Mariana Maffei Feola, de 28 anos, filha da apresentadora Ana Maria Braga, escolheu trazer a pequena Joana ao mundo, no último dia 3 de fevereiro, em São Paulo. A menina é fruto do casamento de Mariana com o corretor de imóveis Paschoal Feola, de 32. “Optei pelo parto em casa, sem intervenção médica. É uma experiência mágica para quem pode. Até porque, não é uma modalidade de parto para toda gestante. Existe todo um preparo psicológico e a gravidez deve ser de baixíssimo risco, como foi a minha”, contou Mariana ao UOL. Durante o trabalho de parto, que começou no dia anterior, a filha de Ana Maria Braga contou com a ajuda das parteiras Márcia Koiffman e Priscila Colacciopo e da doula Marcelly Ribeiro. Mariana explicou como funciona o trabalho da doula, que é uma assistente que dá apoio emocional à parturiente: “Fazia aulas de ioga com a Marcelly duas vezes por semana. No dia do parto, liguei para ela assim que a contração ficou mais forte. Durante o trabalho de parto, ela fez massagens na minha lombar e me indicou posturas para quando viessem as contrações”. * Arquivo pessoal Joana toma banho em um balde após nascer (3/2/2011) Para Mariana, além do auxílio das profissionais, foi ótimo ela ter se preparado psicológica e fisicamente no decorrer da gestação. “A preparação é importantíssima. Foi fundamental eu ter feito ioga. Fiquei mais saudável. E tem toda a questão da respiração que a ioga proporciona. Porque o parto natural é basicamente respirar profundamente”, explicou Mariana, admitindo que, apesar de ser calma, teve alguns momentos de descontrole durante o trabalho de parto. “Gritei, xinguei (risos). É uma prova de resistência. Tem horas em que a dor vai embora, mas depois volta. Você não sabe quando vai nascer”, contou. Mariana contou que, assim que começou a ter as primeiras contrações, chegou a ficar dentro de uma banheira. “Mas depois quis sair”, disse ela, lembrando que embora o trabalho de parto tenha durado a noite inteira, Joana nasceu rápido. “O período expulsivo foi muito rápido. Não tive nenhuma laceração no períneo. Foi fantástico”, afirmou ela, dizendo que no parto domiciliar, se necessário, há tempo de a parturiente ser removida para um hospital próximo. “É transformador segurar seu neném diretamente, na paz da sua casa”, elogiou. Após dar à luz Joana, Mariana contou que logo a amamentou. “A Joana mamou, tomou um banho de balde e foi acalmando. Depois também tomei banho”, acrescentou. A filha de Ana Maria Braga disse que ela e o marido quiseram plantar a placenta no quintal de sua casa. “Plantamos a placenta debaixo de uma ameixeira”, afirmou Mariana, que só disse à mãe que havia dado à luz depois do parto. “Avisei a meus pais só depois que a Joana nasceu. Minha mãe estava fora do Brasil, só chegou um dia depois. Foi uma explosão de alegria”, contou. Cocô no potinho Além de ter optado pelo parto domiciliar, Mariana também escolheu ter cuidados especiais com a pequena Joana. “Descobri umas fraldas de pano modernas, daquelas com calças plásticas acopladas, e resolvi usá-las na Joana. Achei legal a ideia de não usar fraldas descartáveis”, contou ela, que encomendou várias para a neném no exterior. O período expulsivo foi muito rápido. Não tive nenhuma laceração no períneo. Foi fantástico. É transformador segurar seu neném diretamente, na paz da sua casa Mariana Maffei, filha de Ana Maria Braga Na segunda semana de vida de Joana, contudo, Mariana disse que ela apareceu com uma assadura. “Estava muito quente e apareceram umas bolinhas nela. Então comecei a pesquisar o que poderia fazer para evitar isso e descobri a ‘evacuation communication’, que é a comunicação da evacuação. Ela é praticada de recém-nascido até a idade de 36 meses, quando a criança começa o treino para fazer xixi e cocô”, explicou ela, que, desde então, não usa mais fraldas em Joana. Mariana explicou que, quando está em casa, a neném fica o tempo inteiro sem fralda. “Eu a coloco para evacuar no potinho. E o xixi ela acorda e faz. Às vezes acontece de ela fazer xixi quando está tirando uma soneca. Mas ela nunca fica molhada”, garantiu Mariana, que também optou pela amamentação exclusiva até Joana completar seis meses de idade. A filha de Ana Maria Braga também contou que tem usado roupinhas que foram dela quando nasceu. “Quando estava com sete meses de gravidez, no Natal, minha mãe me deu uma malinha com várias roupas que foram minhas: a primeira roupinha da maternidade, casaquinhos, cueiros, sapatinhos. Uma coisa linda!”, declarou.

Dar à luz em casa, ao lado da família, e sem anestesia. Foi assim que Mariana Maffei Feola, de 28 anos, filha da apresentadora Ana Maria Braga, escolheu trazer a pequena Joana ao mundo, no último dia 3 de fevereiro, em São Paulo. A menina é fruto do casamento de Mariana com o corretor de imóveis Paschoal Feola, de 32. “Optei pelo parto em casa, sem intervenção médica. É uma experiência mágica para quem pode. Até porque, não é uma modalidade de parto para toda gestante. Existe todo um preparo psicológico e a gravidez deve ser de baixíssimo risco, como foi a minha”, contou Mariana ao UOL.
Durante o trabalho de parto, que começou no dia anterior, a filha de Ana Maria Braga contou com a ajuda das parteiras Márcia Koiffman e Priscila Colacciopo e da doula Marcelly Ribeiro. Mariana explicou como funciona o trabalho da doula, que é uma assistente que dá apoio emocional à parturiente: “Fazia aulas de ioga com a Marcelly duas vezes por semana. No dia do parto, liguei para ela assim que a contração ficou mais forte. Durante o trabalho de parto, ela fez massagens na minha lombar e me indicou posturas para quando viessem as contrações”.
  • Arquivo pessoal Joana toma banho em um balde após nascer (3/2/2011)
Para Mariana, além do auxílio das profissionais, foi ótimo ela ter se preparado psicológica e fisicamente no decorrer da gestação. “A preparação é importantíssima. Foi fundamental eu ter feito ioga. Fiquei mais saudável. E tem toda a questão da respiração que a ioga proporciona. Porque o parto natural é basicamente respirar profundamente”, explicou Mariana, admitindo que, apesar de ser calma, teve alguns momentos de descontrole durante o trabalho de parto. “Gritei, xinguei (risos). É uma prova de resistência. Tem horas em que a dor vai embora, mas depois volta. Você não sabe quando vai nascer”, contou.
Mariana contou que, assim que começou a ter as primeiras contrações, chegou a ficar dentro de uma banheira. “Mas depois quis sair”, disse ela, lembrando que embora o trabalho de parto tenha durado a noite inteira, Joana nasceu rápido. “O período expulsivo foi muito rápido. Não tive nenhuma laceração no períneo. Foi fantástico”, afirmou ela, dizendo que no parto domiciliar, se necessário, há tempo de a parturiente ser removida para um hospital próximo. “É transformador segurar seu neném diretamente, na paz da sua casa”, elogiou.
Após dar à luz Joana, Mariana contou que logo a amamentou. “A Joana mamou, tomou um banho de balde e foi acalmando. Depois também tomei banho”, acrescentou. A filha de Ana Maria Braga disse que ela e o marido quiseram plantar a placenta no quintal de sua casa. “Plantamos a placenta debaixo de uma ameixeira”, afirmou Mariana, que só disse à mãe que havia dado à luz depois do parto. “Avisei a meus pais só depois que a Joana nasceu. Minha mãe estava fora do Brasil, só chegou um dia depois. Foi uma explosão de alegria”, contou.
Cocô no potinho
Além de ter optado pelo parto domiciliar, Mariana também escolheu ter cuidados especiais com a pequena Joana. “Descobri umas fraldas de pano modernas, daquelas com calças plásticas acopladas, e resolvi usá-las na Joana. Achei legal a ideia de não usar fraldas descartáveis”, contou ela, que encomendou várias para a neném no exterior.
Na segunda semana de vida de Joana, contudo, Mariana disse que ela apareceu com uma assadura. “Estava muito quente e apareceram umas bolinhas nela. Então comecei a pesquisar o que poderia fazer para evitar isso e descobri a ‘evacuation communication’, que é a comunicação da evacuação. Ela é praticada de recém-nascido até a idade de 36 meses, quando a criança começa o treino para fazer xixi e cocô”, explicou ela, que, desde então, não usa mais fraldas em Joana.
Mariana explicou que, quando está em casa, a neném fica o tempo inteiro sem fralda. “Eu a coloco para evacuar no potinho. E o xixi ela acorda e faz. Às vezes acontece de ela fazer xixi quando está tirando uma soneca. Mas ela nunca fica molhada”, garantiu Mariana, que também optou pela amamentação exclusiva até Joana completar seis meses de idade.
A filha de Ana Maria Braga também contou que tem usado roupinhas que foram dela quando nasceu. “Quando estava com sete meses de gravidez, no Natal, minha mãe me deu uma malinha com várias roupas que foram minhas: a primeira roupinha da maternidade, casaquinhos, cueiros, sapatinhos. Uma coisa linda!”, declarou.

http://celebridades.uol.com.br/ultnot/2011/04/06/filha-de-ana-maria-braga-fala-sobre-os-beneficios-do-parto-domiciliar.jhtm

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